Eu não sei se me tornei uma chorona de marca maior depois da maternidade, ou se eu emendei as ocitocinas de uma gravidez na outra (detalhe, com um intervalo de 4 anos rsrsrs)... Mas quem convive comigo sabe, que aquela mulher segura, capricorniana firme e decidida deu lugar a uma chorona profissional com o nascimento do Mateus.
Agora porém, eu que já estava “recuperada” dos choros de pré e pós parto da gravidez anterior, mas ainda não regenerada ao meu modelo comportamental antigo, me pego novamente chorando em comerciais de margarina.
É um choro bom ! É um choro que se eu não chorar, eu preciso rir, eu preciso falar, ou de alguma maneira eu preciso extravasar, do contrario chega a doer.. uma dorzinha boooooa.
E você já se perguntou, porque é que durante a gravidez e no pós parto nós ficamos tão choronas? Ou, se não chegamos a chorar, porque ficamos tão sensíveis ?
É porque na gravidez e no trabalho de parto principalmente, estamos inundadas do pseudo “hormônio do amor”, a Ocitocina.
A Ocitocina, (Fonte: Wikipedia) é um(a) hormônio produzido pelo hipotálamo e armazenado na hipófise posterior (Neuroipófise), e tem a função de promover as Contrações musculares uterinas durante o parto e a ejeção do leite durante a amamentação.De acordo com um estudo da Universidade de Zurique,[1] caso a ocitocina seja pingada no nariz de pessoas prestes a começar uma discussão, diminui a produção de cortisol, um(a) hormônio produzido em resposta ao estresse da discussão.A ativação do córtex insular e singular anterior e do núcleo paraventricular foi observada como precursora da produção de oxitocina no hipotálamo e sua consequente liberação pela hipófise posterior. Este hormônio é responsável pela sensação de prazer quando a mãe tem o seu bebê e também quando o pai segura o seu filho nos braços. Vários especialistas a denominam hormônio do amor. Assim como a prolactina, a concentração de ocitocina aumenta 40% depois do orgasmo.
Com a ocitocina ebulindo em nosso organismo, temos as seguintes mudanças:
* Passamos pelo trabalho de parto e no momento ápice de dor, somos capazes de suportar e em seguida até sorrir;
* Sentimos um laço com o bebê tão forte, que somos capazes de mudar, mesmo que temporariamente, até a forma de pensar e agir, de maneira que por conta deste amor imensurável podemos mostrar nossos instintos mais primitivos em defesa “da cria”;
* Ficamos mais tolerantes com crianças alheias e até mesmo adultos em situação de debilidade, justamente pelo forte instinto de proteção.
Enfim, o hormônio do amor é mesmo uma delícia! Portanto, posso dizer sem medo de errar... Estou completamente In Love! hehehe
Nenhum comentário :
Postar um comentário
Deixe-me saber o que você achou deste post. Comente !