Valentina faz 7



Ela é terremoto
Ela é emoção
E quando passa, nos treme o coração

Ela é riso alto e aberto
Ela é minha sobrinha, que fala muito..
de família e união

Ela é bagunça
Que grita, ri, tropeça, cai e sorri

Ela é um vento que passa
Ela é o braço que abraça
A voz mansa que que inebria
Quando me chama de tia

Ela é doce e Valente
Esta menina..
Valentina !

Gláucia Boaron Fleischfresser





Retomar as redeas da vida no pós parto



Você já se pegou fazendo mentalmente o seu antes e depois da maternidade? Se positivo, fique tranquila! Você é apenas mais uma a constatar que antes as coisas eram um pouco digamos, diferentes!

Não importa se você está com o mesmo peso de antes ou se ainda precisa perde-lo, não importa quão bem resolvida você é com a falta de tempo que te assola, pois uma coisa é inegável.. Com a maternidade nossa prioridade muda e pelo menos por um tempo, o cuidar de nós mesmas acaba indo lá pro final da lista.

Em entrevista que enviei para 100 mulheres pós parto de diferentes classes sociais e cidades brasileiras, todas sem exceção, tem no mínimo alguma coisa em si ou em sua vida que definitivamente não está como antes.

Os top 5 que as mamães mais sentiram mudança depois da chegada do bebê foram PESO, SONO, TEMPO PRA SI, NAMORO e pasmem, ALIMENTAÇÃO.. sim minha gente, as mamães não conseguem sequer alimentar-se direito nos primeiros 3 meses de vida do bebê.

Eu intitulo esta nossa capacidade de trocar as nossas prioridades pelas do filho, como “ocitocina consciente” que é quando o nosso corpo já parou de produzir o hormônio do amor - como é carinhosamente apelidado, mas a nossa razão faz com que entendamos que neste momento o instinto de sobrevivência meio que sai do nosso corpo e vai para aquele micro serzinho que precisa de toda a atenção e prioridade do mundo. Ficamos com os sentidos mais aguçados, o sono parece estar programado para fazer o cérebro acordar ao primeiro resmungo do bebê; A fome chega e quando menos percebemos, vai ! Isso não quer dizer que ela não continue ali, corroendo-nos o estômago, mas nós vamos nos moldando, dia após dia à este novo formato de vida, um formato em que o “eu-individuo” não é exatamente a minha pessoa, mas por um certo tempo, "a nossa".

E o que podemos fazer para retomar as rédeas novamente ? Por experiência própria eu te digo que aceitar que será assim por um período, ajuda e muito a passar por este tempo sem grandes sofrimentos. Estes dias conversando com uma amiga cuja bebê estava com menos de 30 dias ela me confidenciou com a voz embargada de um choro contido “_ Amiga, eu estou cansada de tudo isso embora esteja amando ser mãe e isso me faz me sentir muito mal” Gente, tive a impressão de estar revendo um filme. Eu também tive isso, e-x-a-t-a-m-e-n-t-e isso! Uma espécie de remorso por estar admitindo estar cansada e perdida com tantas mudanças. Mas se isso serve de consolo, esta é uma sensação que ela, eu e acho que meia torcida materna do flamengo passa neste período. E aí você vai me questionar.. Mas o fato de eu saber que todo mundo vive a mesma coisa diminui minha ansiedade? Claro que não ! Mas ameniza quando sabemos que não estamos sozinhas e quando ouvimos de várias pessoas diferentes a afirmação de que VAI PASSAR.

E assim, pouco a pouco as coisas vão tomando novamente os seus lugares, a "poeira da cólica" vai baixar.. Os breves cochilos que a gente tem durante uma noite inteira, vão ficando cada dia mais longos até que quando notamos, dormimos uma noite toda de novo. O leite seca, os cabelos param de cair, a criança começa a comer frutas, papinhas e ao seu piscar de olhos estão sozinhas manuseando a colher e quando você menos se der conta, eles estarão correndo por aí e o seu coração estará feliz e apertado por uma saudades daqueles dias em que este rebento que virou sua vida de pernas pro ar, ainda era um bebezinho. 

Então se você está no olho do furacão do pós parto, só posso te dizer Aguente Firme ! Aguente porque é passageiro e ainda se eu puder arriscar um pouco mais, te digo.. Vai Passar e você ainda vai sentir saudades!!

Gláucia Boaron

E o corre das férias está chegando ao fim



Todas as mamães que possuem alguma atividade profissional paralela à criação dos filhos ou já viveu ou em breve viverá o dilema das férias. 
As férias das crianças é um período um tanto quanto contraditório, pois ele traz alegria aos pimpolhos e também traria às suas famílias, não fosse a polemica do não saber onde e com quem deixar os pequenos durante os longos dias de pausa da escola.


Algumas "afortunadas mamães" podem contar com a amorosa mãozinha de familiares, mas tem também uma grande porção de mulheres que, como eu, precisa se virar como dá para "sobreviver às férias" dos filhos, trabalhando e ainda que à distancia, mantendo-os ocupados e em segurança.


A maratona é grande, são dias de férias que as mamães optam por tirar e ficar em família, ao final destes dias, existem as colônias de férias (pagas e geralmente caras), uma tarde ou outra na casa dos amigos, de um tio e também da vovó quando ela está pela cidade; Mas é uma loteria, daquelas que à noite precisamos encontrar a solução para o dia de amanhã e só por amanhã, encontrar um jeito.. Até que a noite de amanhã chegue e então seja necessário cair outra solução do céu para o dia seguinte. 
E assim vou levando, vivendo uma férias de cada vez e obviamente me culpando por submete-los à todo este corre corre e ausência da mamãe em dias tão prazerosos e felizes, que é como devem ser os dias de férias.


Se eles sentem algum reflexo de tudo isso que passo para me virar nos 30 com eles, eu já não sei, talvez seja eu, a mãe da consciência pesada a maior impactada por tudo isso e eles como crianças que são, seguem felizes com sua rotina nada monótona de férias cada dia de um jeito.


O lado bom é que está terminando e assim, daqui uma semana eles voltam para a escola, felizes e descansados e aí quem poderá "descansar" serei eu, que ainda que trabalhando e não estando de férias, descansarei meu coração aflito por saber que se estão todos os dias na escola, estão lá porque tudo voltou à rotina e portanto,  ao normal.


Glaucia Boaron Fleischfresser

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